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QUE MESTRE É ESSE?

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Curador, com Jair de Souza, da exposição Que Mestre é Esse? que reuniu 260 obras de arte popular – realizados em madeira, ferro, porcelana, cerâmica, materiais têxteis, conchas – de todas as regiões do país, provenientes de 12 coleções, num espetáculo que partia do olhar etnográfico sobre a importância da arte popular desde os anos 1930. Espetáculo porque a exposição amalgamou a arte popular à música popular brasileira em todas as 7 salas expositivas. CRAB (Centro de Referência do Artesanato Brasileiro), Rio de Janeiro.  

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O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) apresentou um amplo e significativo universo de obras populares criadas no país com a exposição Que Mestre é Esse? São 190 peças de 62 reconhecidos artesãos, dispostas em nove salas do centro cultural do Sebrae Rio, na Praça Tiradentes, 69.

Com curadoria de Leonel Kaz e Jair de Souza, que também assina o projeto cenográfico, a mostra é um retrato vigoroso do artesanato brasileiro, com peças criadas a partir de madeira, cerâmica, barro, folha-de-Flandres, fibras vegetais e conchas. O visitante será guiado e inspirado por textos de Gilberto Freyre e Mário de Andrade, mestres do pensamento que, há quase um século, reconheceram a arte popular como uma característica forte da cultura brasileira. Seus textos vão se misturar a canções da Música Popular Brasileira, na voz de nossos maiores intérpretes.

O CRAB acredita que a força do nosso artesanato é tão expressiva e atual quanto o vigor de nossa música popular, porque ambas nos mostram ao mundo. Nas salas do espaço, destacam-se obras do grande escultor sergipano Véio, do escultor Nino (CE); de Mestre Didi (BA); de mestre Salustiano das rabecas (PE), de criadores de cadeiras a partir da escola formada por Seu Fernando, da Ilha do Ferro (AL), assim como os pássaros de Mestre Cunha (PE) e as máscaras de Ciça (CE). Há ainda um espaço consagrado à pintura, com importantes obras de Poteiro, Heitor dos Prazeres, Cardosinho, Paulo Pedro Leal e Júlio Martins. As obras expostas foram cedidas por grandes colecionadores do país, como Maria Amélia Vieira, da Galeria Karandash (AL), Irapoan Cavalcanti de Lyra (RJ), Cesar Aché (RJ), Fábio Settimi (RJ) e Gonçalo Ivo (RJ).

“O CRAB quer ser esse caldeirão de cultura brasileira, ao mesclar experiências sensoriais, enquanto exibe ao público obras de mestres artesãos. É uma mostra do sentimento e da exuberância da arte popular”, explica Rony Oliveira, diretor-gerente do CRAB.

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