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MUSEU DO FUTEBOL

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Alcançando repercussão internacional, com matérias publicadas no The New York Times e Le Monde, entre outros, o Museu superpõe a história do futebol à história do Brasil no século 20, num projeto de grande arte e ousadia, que ocupa 5 mil m², situado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. A bela saga do povo brasileiro que conquistou o futebol para si e o reinventou foi realizado com curadoria de Leonel Kaz, expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara, design de Jair de Souza, arquitetura de Mauro Munhoz e organização da Fundação Roberto Marinho/ Prefeitura e Governo de São Paulo.

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Há uma bola na bandeira do Brasil. E uma outra, apaixonante, no coração de cada brasileiro.

A exposição principal do Museu do Futebol é um percurso envolvente e emocionante pela história do esporte e do Brasil. São quinze salas que ocupam 6 mil metros quadrados e instigam o visitante a experimentar sensações e compreender por que, no Brasil, o futebol é mais do que um esporte: é nosso patrimônio, parte de nossa cultura e de nossa identidade.

Sala Grande Área e boas-vindas do Rei Pelé

O passeio começa na Sala Grande Área, uma enorme galeria onde o visitante encontra uma coleção com centenas de reproduções de objetos que aludem à nossa memória afetiva com o futebol: pins, botões, flâmulas, brinquedos, selos, figurinhas, cartões postais… a diversidade de itens nos traz a sensação de voltar no tempo e de lembrar da sala do nosso avô ou da brincadeira da infância. Nestas paredes, há muitas referências a craques e times brasileiros. Tente encontrá-las! E não esqueça de olhar para cima: a Sala Grande Área é o melhor lugar do museu para observar o avesso das arquibancadas do Pacaembu.

Ao subir as escadas que levam ao primeiro andar, o visitante recebe as boas-vindas do Rei Pelé, o jogador de futebol mais conhecido do planeta.

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Salas Anjos Barrocos, Gols e Rádios

Crianças de todo o mundo jogam bola, não importa em que condições: no asfalto, na praia, no bairro, na gama; de chuteira, de chinelo ou descalças. É pelos pés de crianças, na Sala Pé na Bola, que o visitante será guiado para o ambiente seguinte.

A Sala Anjos Barrocos cria a dimensão etérea dos ídolos que ajudaram a construir a história do futebol brasileiro. Como se flutuassem no espaço, ao som compassado de atabaques, 27 jogadores de todos os tempos são homenageados. Entre eles, Julinho Botelho, Didi, Zagallo e Gilmar. Desde 2015, o Museu do Futebol incluiu também grandes jogadoras brasileiras: Marta, Formiga, Sissi e Cristiane Rozeira também estão entre os anjos barrocos.

Na sequência, a Sala dos Gols apresenta grandes jogadas marcantes, escolhidas por narradores esportivos e personalidades brasileiras – são 10 cabines interativas, onde o visitante escolhe o que quer assistir. Logo ao lado, a sala Sala do Rádio celebra os locutores e o meio de comunicação que levou o futebol a todo o território nacional, ainda nos anos 1930. São mais nove cabines interativas para o visitante escolher trechos de narração para ouvir e acompanhar em uma animação projetada.

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Sala Exaltação

Na transição do primeiro para o segundo andar do Museu do Futebol, o visitante tem a oportunidade única de ver as entranhas de um estádio de futebol. A Sala da Exaltação foi criada a partir da abertura de uma passagem, antes inexistente, que leva a uma espécie de caverna formada pelos pilares de sustentação da arquibancada e o morro onde estão assentadas as laterais do estádio do Pacaembu. É entre as pilastras que são projetadas imagens das torcidas de clubes brasileiros, com o sol altíssimo de seus gritos de guerra: é como se o visitante fosse levado para o meio de uma partida de futebol.

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Sala Origens

No segundo andar, a exposição apresenta o seu eixo histórico. Uma sequência de salas apresenta ao visitante como o futebol chegou ao Brasil e se tornou o principal e mais popular esporte: na Sala Origens, fotografias que abarcam desde o final do século XIX até meados dos anos 1930. Um cenário instigante que nos joga ao Brasil urbano do início do século XX, quando o futebol ainda era amador e praticado, nos clubes, somente pelas elites brancas. Mas, nos chãos das fábricas, ruas e bairros populares, o povo, trabalhador, pobre e mestiço, também entrava no jogo e disputou a sério o direito de poder jogar futebol. A profissionalização marcou também a miscigenação do esporte que se tornará, décadas depois, a cara do Brasil.

Menos para as mulheres…. desde 2015, o Museu do Futebol apresenta, nessa mesma sala das Origens, como a trajetória feminina não teve o mesmo desfecho que a masculina. A participação das mulheres na prática do jogo também data do final do século XIX nos países europeus, como Reino Unido, França e Espanha, e do início do século XX no Brasil. Ainda que por aqui jogassem em espaços diferentes dos homens, como os circos, há indícios de uma presença feminina cada vez mais crescente, mas brutalmente interrompida a partir de 1941, quando um Decreto Lei do governo ditatorial de Getúlio Vargas, proíbe às mulheres a prática esportiva.

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Salas Heróis e Rito de Passagem

Na Sala dos Heróis, o visitante compreende como, nos anos 1930 e 1940, configura-se uma ideia de Brasil que lança ao mundo o que nós teríamos de mais singular: a mestiçagem cultural e racial, presente na música, nas artes visuais, na dança, na culinária e também no futebol. São 20 personalidades, dentre poetas como Carlos Drummond de Andrade, artistas como Tarsila do Amaral e intelectuais como Sergio Buarque de Hollanda e Gilberto Freyre. Leônidas da Silva e Domingos da Guia, jogadores negros que brilharam na história do futebol, são homenageados.

A Sala Rito de Passagem marca uma inflexão no percurso. Uma pausa dramática para reviver o trauma da derrota na Copa de 1950. Num Maracanã lotado, estádio construído em menos de dois anos para receber a primeira edição da Copa após a 2ª Guerra Mundial, o Brasil chorou ao ver a derrota para os uruguaios. Nosso futebol nunca mais foi o mesmo depois desse episódio.

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Salas Copas do Mundo, Pelé e Garricha, e Passarela Radialista Pedro Luiz

Na Sala das Copas do Mundo, as glórias dos cinco campeonatos conquistados e a participação em todas as vinte edições do maior espetáculo esportivo do mundo. O fracasso e a vergonha do “7×1” contra a Alemanha em 2014 também está lá, para não esquecer nunca que o futebol mudou, mais uma vez. Pelé e Garrincha marcam a grandiosidade do futebol brasileiro nas décadas de 1960 a 1970. Ambos nunca perderam uma partida quando jogaram juntos. Tem estilos e trajetórias tão distintas quanto brilhantes e ganharam uma sala dedicada à alegria do futebol-arte. Entre os dois ambientes, o Museu do Futebol exibe seu item mais importante: a camisa que Pelé usou na final contra a Itália na Copa de 1970.

Na Passarela Radialista Pedro Luiz, uma pausa para contemplar o charmoso bairro do Pacaembu, tombado por seu plano urbanístico único na capital.

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Salas Números e Curiosidades, Dança e Jogo de Corpo

Na Sala dos Números e Curiosidades, muita diversão, com placas gigantes que contam as regras, recordes, frases engraçadas da história do futebol. Cinco mesas de pebolim, ou totó, ensinam os esquemas táticos.

A Sala Dança do Futebol apresenta belos filmes para quem ama relembrar jogadas espetaculares: Dribles, Gols e Defesas. O Canal 100, cinejornal que marcou época por seu modo de filmar as partidas também tem destaque. E, desde 2015, três filmes contam importantes feitos e lutas das mulheres no futebol: Pioneiras, Jogo Bonito e Campeonatos.

O último trecho da exposição de longa duração traz a Sala Jogo de Corpo, com as brincadeiras do campinho virtual e do Chute a Gol, e a Sala Homenagem ao Pacaembu, imperdível aos apaixonados por arquitetura e fotografia.

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